Madrugada de ontem, logo antes de "me recolher" (expressão senil, mas que serve bem para definir o ato de ir para a cama praticado por aqueles cujos ossos já doem), lembrei de....Daryl Hannah. Não sei o motivo. Não pensei primeiro em um filme no qual ela houvesse atuado. Esquisito, simplesmente Daryl Hannah apareceu na minha mente, acompanhada da pergunta: "Por onde será que anda Daryl Hannah?" Só que minha dúvida não era exatamente essa. Não demorou muito e me recordei de que recentemente Daryl Hannah filmou "Kill Bill", dirigido por Quentin Tarantino. Minha curiosidade a respeito dessa, agora, quarentona era: "Afinal de contas, por que Daryl Hannah não deu certo?".
Daryl Hannah ganhou status de musa graças a "Splash", de 1984. Encarnava o papel de uma sereia que se perdia na cidade grande. Boa parte do filme, desfilava pelada. A imensa cabeleira loira - que ela conserva até hoje - tapava o necessário. "Splash" foi para a década de 80 aquilo que "Uma Linda Mulher" representou para os anos 90. A mesma temática: mocinha engraçada, simpática, meio burra que se apaixona pelo americano trabalhador padrão. Só que a prostituta de "Pretty Woman" impulsionou Julia Roberts para uma carreira promissora. Tom Hanks, o par romântico que servia de "escada" para Daryl, futuramente enfeitou a lareira de casa com estatuetas do Oscar. E a sereiazinha morreu na praia.
"Splash" não foi a estréia de Daryl Hannah no cinema. Antes, a moça apareceu em "Blade Runner", filmaço. Era uma andróide punk, com olhos de guaxinim e corte de cabelo tipo cúpula de abajur (na época, ninguém achou ridículo). Famosa a cena em que a personagem se contorce em piruetas e aplica uma "chave-de-pernas" em volta do pescoço do protagonista Harrison Ford. "Blade Runner" é venerado até hoje como um "cult". Harrison Ford teve vida longa em Hollywood. Luc Besson plagiou descaradamente a idéia da replicante ginasta ao filmar o horroso "O Quinto Elemento". Daryl Hannah levou o papel principal em "Splash". E, a partir daí, nada mais.
Injusto. Daryl Hannah não perdia em beleza para Julia Roberts, Meg Ryan. O talento também não era inferior. Todas eram igualmente péssimas. Julia Roberts engatou comédias açucaradas que encheram sua bolsinha de dinheiro. Daryl Hannah até surge como atriz em uma delas, como discreta coadjuvante. Tarantino escalou Daryl para personificar a vilã caolha de "Kill Bill". Outra vez, a atriz não é a estrela principal. A imagem mais forte de "Kill Bill" é Uma Thurman em seu macacão amarelo, sorry. O filme é de 2004. Entre 1984 e 2004, Daryl Hannah não deu o ar da graça em um único filme expressivo. Pior: passado o efeito "Kill Bill", a veterana não aprendeu a lição. Ao invés de valorizar o passe, continuou a se arriscar em projetos que certamente não irão vingar como sucessos cinematográficos ou campeões de locações de DVDs....
O mundo apenas não apagou Daryl da memória devido à sua vida pessoal. Daryl Hannah foi namorada do milionário, solteirão e bonitón John Kennedy Jr. Tal condição talvez explicasse a sua distância de produções lucrativas. Daryl Hannah não precisava de grana, pois andava de braços dados com ela. Contudo, nem no amor a menina foi feliz. Era odiada pela mãe de John-John que, legalmente, nem sua sogra chegou a ser. Comenta-se que Jackie Kennedy a considerava muito parecida com a rival Marilyn Monroe. Após anos de relacionamento, Júnior largou a boemia e subiu ao altar. Com outra. Mais loura, mais jovem, mais aristocrática. E mais rica, bem mais rica do que uma atriz pouco empenhada. O casamento de JKJr terminou. Mas se Daryl Hannah ainda suspirava pelo rapaz, nem ao menos teria oportunidades para reconquistá-lo. O milionário e a esposa morreram em um acidente aéreo, voltando de uma festa.
Pelo menos dessa sorte, a moça se safou. Daryl Hannah, fodida e mal paga. Mas viva.
Daryl Hannah ganhou status de musa graças a "Splash", de 1984. Encarnava o papel de uma sereia que se perdia na cidade grande. Boa parte do filme, desfilava pelada. A imensa cabeleira loira - que ela conserva até hoje - tapava o necessário. "Splash" foi para a década de 80 aquilo que "Uma Linda Mulher" representou para os anos 90. A mesma temática: mocinha engraçada, simpática, meio burra que se apaixona pelo americano trabalhador padrão. Só que a prostituta de "Pretty Woman" impulsionou Julia Roberts para uma carreira promissora. Tom Hanks, o par romântico que servia de "escada" para Daryl, futuramente enfeitou a lareira de casa com estatuetas do Oscar. E a sereiazinha morreu na praia.
"Splash" não foi a estréia de Daryl Hannah no cinema. Antes, a moça apareceu em "Blade Runner", filmaço. Era uma andróide punk, com olhos de guaxinim e corte de cabelo tipo cúpula de abajur (na época, ninguém achou ridículo). Famosa a cena em que a personagem se contorce em piruetas e aplica uma "chave-de-pernas" em volta do pescoço do protagonista Harrison Ford. "Blade Runner" é venerado até hoje como um "cult". Harrison Ford teve vida longa em Hollywood. Luc Besson plagiou descaradamente a idéia da replicante ginasta ao filmar o horroso "O Quinto Elemento". Daryl Hannah levou o papel principal em "Splash". E, a partir daí, nada mais.
Injusto. Daryl Hannah não perdia em beleza para Julia Roberts, Meg Ryan. O talento também não era inferior. Todas eram igualmente péssimas. Julia Roberts engatou comédias açucaradas que encheram sua bolsinha de dinheiro. Daryl Hannah até surge como atriz em uma delas, como discreta coadjuvante. Tarantino escalou Daryl para personificar a vilã caolha de "Kill Bill". Outra vez, a atriz não é a estrela principal. A imagem mais forte de "Kill Bill" é Uma Thurman em seu macacão amarelo, sorry. O filme é de 2004. Entre 1984 e 2004, Daryl Hannah não deu o ar da graça em um único filme expressivo. Pior: passado o efeito "Kill Bill", a veterana não aprendeu a lição. Ao invés de valorizar o passe, continuou a se arriscar em projetos que certamente não irão vingar como sucessos cinematográficos ou campeões de locações de DVDs....
O mundo apenas não apagou Daryl da memória devido à sua vida pessoal. Daryl Hannah foi namorada do milionário, solteirão e bonitón John Kennedy Jr. Tal condição talvez explicasse a sua distância de produções lucrativas. Daryl Hannah não precisava de grana, pois andava de braços dados com ela. Contudo, nem no amor a menina foi feliz. Era odiada pela mãe de John-John que, legalmente, nem sua sogra chegou a ser. Comenta-se que Jackie Kennedy a considerava muito parecida com a rival Marilyn Monroe. Após anos de relacionamento, Júnior largou a boemia e subiu ao altar. Com outra. Mais loura, mais jovem, mais aristocrática. E mais rica, bem mais rica do que uma atriz pouco empenhada. O casamento de JKJr terminou. Mas se Daryl Hannah ainda suspirava pelo rapaz, nem ao menos teria oportunidades para reconquistá-lo. O milionário e a esposa morreram em um acidente aéreo, voltando de uma festa.
Pelo menos dessa sorte, a moça se safou. Daryl Hannah, fodida e mal paga. Mas viva.
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