Friday, September 29, 2006

LS Lowry, Darwin e New Order



Lawrence Stephen Lowry, o LS Lowry, nasceu em Manchester, Inglaterra, em 1887. Pintor, presenciou o estabelecimento definitivo da industrialização no norte do país. Viu, impressionado, a paisagem invernal e branca de Salford - pólo urbano da grande Manchester - ser maculada pelo cinza feio da fumaça e fuligem. Cenário triste e pesado, mas perfeito para pinturas originais. LS Lowry estampou nas telas a melancolia e desolação dos habitantes de Manchester, reféns de mudanças econômicas que enraizaram chaminés, poluição e pressa como características permanentes do local. Além de fábricas e sujeira, os quadros sempre mostravam os confusos e desnorteados moradores de Salford, silhuetas sóbrias que receberam o apelido de "matchstick men".
As transformações de Manchester não foram captadas somente pela Pintura. Refletiram igualmente na Ciência. Biólogos observaram que a nova ordem industrial não afetou apenas homens, mas também....as mariposas. A Manchester pré-revolução industrial era clara. Neve branca predominava no ambiente externo, cheio de árvores saudáveis. Mariposas de asas claras viviam em paz, em número bem maior do que suas irmãs cinzentas e escuras. Mas o lixo industrial expulsou a pureza das cores de Manchester. O branco foi manchado pelo marrom, cinza e preto. Mariposas claras perderam espaço. E vida. Proliferaram os insetos que combinavam com a paisagem tão bem retratada por LS Lowry. Teóricos seguidores do cientista Lamark defendiam a mutação genética das mariposas brancas, que teriam alterado suas características para se adaptar ao habitat modificado. E assim evitar ação dos predadores. Mas o episódio biológico de Manchester serviu de exemplo para sedimentar a idéia de seleção natural desenvolvida por Charles Darwin: mariposas brancas não sofreram alterações genéticas. Foram vistas, caçadas e mortas por pássaros. Camufladas na paisagem enegrecida, as espécies cinzentas se salvaram, se reproduziram e tornaram-se maioria.
LS Lowry morreu em 1976, ano em que, na mesma Salford, quatro "matchstick men" se uniram e criaram a banda pós-punk Joy Division. Liderada pelo vocalista Ian Curtis, que carregava dentro de si todo o peso e toda a escuridão que as telas de Lowry e as asas das mariposas tomaram emprestadas de Manchester. Abatimento e desesperança que refletiam na música, sempre caótica e desnorteada, como a população perplexa da cidade. Da mesma forma que a maioria das mariposas brancas, Curtis não agüentou a opressão de um cenário, de uma vida sem cor. Morreu e levou junto o Joy Division. Seus companheiros não abandonaram a música. Organizaram-se e formaram o New Order. E a nova ordem era: injetar vida e tonalidades em Manchester. Após uma fase de transição, as canções do New Order assumiram feição dançante, pop-eletrônica, clara e solar. Os "matchstick men" do New Order sobreviveram a Manchester. Até hoje, são mariposas brancas destacadas em um mundo tão sombrio.

Wednesday, September 27, 2006

O Estranho Caso do Cachorro Morto (em Atibaia)

Dois anos e meio de trabalho no fórum de Atibaia me ensinaram: o simples modo como alguém bate na porta fechada e entra na promotoria já é suficiente para indicar se vou ou não ter problemas. Sinto arrepios quando, antes do corpo, aparece uma cabeça tímida em uma fresta, espaço entre uma porta cautelosamente pouco aberta e o batente. E a pergunta: "Posso incomodar só um minutinho?". Ai. Lá vem. Pode, né. E o dono ou dona da cabeça mais do que depressa entra de corpo, alma e preocupações na minha salinha, para contar suas aflições jurídicas. E nunca dura só reles sessenta segundos. Senta que lá vem a história.

Ontem, após a costumeira hesitação para percorrer os poucos metros entre minha porta e minha mesa, veio a denunciante. Abriu pastinha, puxou boletim de ocorrência, papelada, fita de vídeo, álbum de fotografias e, com pesar, anunciou o bárbaro homicídio do cachorro. Não cachorro dela, mas de uma veterinária. Fui comunicada não na qualidade de promotora de justiça do júri de Atibaia, uma das minhas funções, mas de promotora de justiça do meio ambiente daquela cidade. Cachorro = fauna = meio ambiente. Esse foi o raciocínio da moça. Hummm. Sei. Tá, vai, pode contar o caso. E ela contou com detalhes. Ignorando a promessa do minutinho.

Entendi o seguinte: o cão, pós-operado, estava no quintal da veterinária. Ganiu durante a noite. Um ser demoníaco e insensível invadiu a casa e, a golpes de facão, degolou e esquartejou o outro animal. Evadiu-se na calada da noite, deixando uma pegada no muro escalado (logo me lembrei de um livro, "O Estranho Caso do Cachorro Morto", escrito por Mark Haddon, inglês. História de um menino autista que tenta desvendar o assassinato de um poodle. Ganhou prêmio importante e tal, mas achei meio chatinho). A denunciante: "as fotos do cadáver estão aqui para....". Epa! Nem vem! Não preciso ver foto nenhuma, acredito, acredito! Sou como o molequinho daquele filme de suspense com o Bruce Willis. I see dead people. Todo santo dia encaro laudos mostrando gente perfurada, baleada, esmagada, decomposta. Mas ainda não desenvolvi preparo espiritual para espiar as entranhas de um canino. Pulemos a parte das fotografias.

Eu já olhava tristemente para as pilhas de processos sobre a minha mesa quando avançamos para o nono, décimo minutinho de conversa. E veio então o pedido. Porque ninguém gasta seu tempo na frente de um promotor de justiça, a não ser que tenha algo pra postular. E geralmente esse algo é...justiça. Foi então a mim pedido que eu "só" telefonasse para a delegacia e pedisse para o delegado dar uma "prensa" (!) no principal suspeito do crime, o vizinho. Assim, ele fatalmente confessaria o crime durante o interrogatório. Imaginei aquela cena clássica de filme: quarto escuro, meliante sentado em uma cadeira, luz na cara, policial fazendo carinhos e o doutor berrando: "Assina aí, safado: 'matei o Bolinha'!". Bolinha é nome fictício, porque não sei o nome real do bicho. Eu poderia argumentar, explicando à inconformada que abuso de autoridade e tortura também são crimes...e até mais graves do que maus tratos de animais, dano, invasão de domicílio (os crimes do caso em questão, pois, obviamente, o Direito Penal só admite homicídio se for de gente). Mas fiquei quieta, juntei as provas apresentadas (que incluíam laudo de exame necroscópico de dar inveja à equipe de produção do seriado C.S.I.) e garanti à reclamante que, tão logo o inquérito policial chegasse ao fórum, eu iria me empenhar para que o responsável sentisse os efeitos da mão pesada da lei. Da lei.

Cachorros. Por que cachorros provocam tamanha sensibilização? Fiquei pensando. Não é somente devido à, digamos, fofura. Gatos não causam tanta empatia, e são engraçadinhos também. É que cachorros juntam a tal fofura com....bajulação. Cães são uns tremendos puxa-sacos. Sujeito pode ser o pior terrorista islâmico ou um verme desprezível presidente dos EUA execrado pela Humanidade. Mas não faz mal. Ele certamente será recebido de patas abertas pela comunidade canina, se trouxer biscoitinhos de leite, um sorriso no rosto e disposição para uns afagos na cabeça. E isso comove. O "homicídio" do Bolinha será futuramente julgado por um juiz. Mas, se fosse parar no Júri popular, o julgamento já estaria ganho. Eu conseguiria a condenação do meliante, fácil, fácil. Bastaria escolher juradas vovós, titias, aposentadas, mostrar as fotos da carnificina e....pronto. Sete a zero em tempo recorde. E ainda teria que providenciar escolta policial para o réu, cordão de isolamento para salvá-lo da multidão enfurecida na porta do Plenário. Agora, se a vítima morta fosse um feio, careca e barrigudo - como talvez seja você - eu teria que suar a beca, gastar minha retórica e me desdobrar muito mais para botar o acusado no xadrez. Não duvide. Sorry, é a vida. São milênios de simpatia humana pelos canídeos, afeição que supera a boa-vontade entre os homens. Pois é. Bolinha, minha primeira vítima de três patas. É, três. Porque, além de tudo, era amputada.

Monday, September 25, 2006

Quando a Arte vira Rock, Parte XXXII



Desenho de Otto Dix, e Geike Arnaert, vocalista do Hooverphonic.

Sunday, September 24, 2006

Quando a Arte vira Rock, Parte XXXI



"Antonin Artaud", de Françoise Place, e Jim Reid, vocalista do Jesus and Mary Chain.

Alex Kapranos e Coco Chanel



Gabrielle Chanel nasceu em 1883, na França, em um hospital para indigentes. O pai, caixeiro-viajante, engravidou a mãe, empregada, e deu no pé. Após a morte materna, a menina cresceu em um orfanato mantido por freiras. Deixou o abrigo aos 18 anos e foi para Paris. Trabalhou como balconista de loja e cantora em cafés (o apelido "Coco" vem de uma música que costumava cantar, a respeito de uma menina que lamentava a perda do cachorrinho, Coco). Chanel não era uma garota deslumbrante, mas era atraente por sua postura aristocrática. Graças a um amante, começou a freqüentar a alta sociedade parisiense. E logo notou que seu estilo e figurino - simples, minimalistas - despertavam a atenção das mulheres grã-finas. Esperta, Chanel investiu na costura e na moda. Embora se envergonhasse de sua origem humilde, injetou praticidade em suas criações: ao invés das tradicionais saias compridas e armadas, desenhou calças compridas femininas. Em 1914, o arquiduque austro-húngaro Franz Ferdinand foi morto. Seu assassinato desencadeou uma crise política que culminou por detonar a Primeira Guerra Mundial. E por impulsionar o nascente império Chanel. A guerra introduziu uma nova mentalidade na Europa. A consciência de que economia e escassez eram, querendo ou não, palavras de ordem. Chanel adaptou as adversidades trazidas pelo período bélico às suas criações como estilista: encurtou vestidos, sepultou espartilhos, popularizou tecidos baratos e tipicamente masculinos (como o jérsei e o tweed), lançou a moda esportiva, aproximou o feminino do masculino, o rico do pobre. E, ainda justificada pela guerra, propôs uma nova silhueta. Inspiradas na esbelta Chanel e em cumplicidade com os homens - focados na guerra - as clientes perdiam peso, cortavam os cabelos e ajustavam seus corpos às roupas inovadoras da estilista. Aos 30 anos de idade, Chanel representava o futuro. Morreu em 1971.
Um anos depois, nascia em Gloucestershire, Inglaterra, Alexander Paul Kapranos. Pai grego, mãe inglesa. Ainda criança, mudou-se para a Escócia. Filho da classe média, estudou, trabalhou e resolveu investir em música. Guitarrista, montou juntamente com amigos a sensacional banda de rock Franz Ferdinand. E a ironia: o estilo de Chanel ganhou destaque graças ao impulso dado pelo nome desse nobre assassinado. E graças à personalidade e classe da estilista. O estilo de Kapranos ganhou destaque graças aos mesmos fatores.
Chanel e Kapranos integram aquela categoria única, exclusiva - e para pouquíssimos - dos....naturalmente elegantes e refinados. Como Audrey Hepburn, como Sean Connery. Time composto por donos de biótipos privilegiados, pessoas de extremo bom senso e bom gosto. Nada a ver com classe social, dinheiro ou idade. Chanel sabia que menos era mais. Sabia que a mulher não deveria parecer menos importante do que a roupa que vestia. Simplicidade com elegância e autoconfiança eram os segredos para a classe e para o sucesso. Kapranos também sabe. E abusa das camisas ajustadas, dos terninhos, chapéus. A acentuada magreza - vista por aqui, terra dos bombados, como falta de masculinidade - aliada à humildade, boas maneiras e talento do vocalista garantem um charme imbatível. Raridade, porque é natural, não se trata de imagem calculada e construída (Alex é, espontaneamente, tudo aquilo que o maleta cantor Beck moldou após banho de loja e consultas de estilo). Seja vestido, sem camisa, ou com camiseta da seleção brasileira de futebol, o rapaz não perde o porte de nobre. Um dia, Frank Sinatra representou toda a tradução da classe e elegância de um músico. Agora é a vez do duque Alexander Paul Kapranos.

Saturday, September 23, 2006

Quando a Arte vira Rock, Parte XXX



"Andromeda", de Auguste Rodin, e Karen O, vocalista do Yeah Yeah Yeahs.

Tuesday, September 19, 2006

The Cold Girl

I could buy me a castle in a country spot/I could have a house made out of gold/All the things/A girl can have/Have got me feeling alone/Thought I'd let you know...I could have my summer in the south of France/And I could have the longest string of pearls/All the things/That I can have/Have got me feeling alone/Thought I'd let you know...My life glitters and shines/But my heart is star spangled cold/If only I could have/One night in your arms/Then I'll have it all/I could spend my whole life in a crystal shed/And I could travel round and round the world/All the things/That I can have/Have got me feeling so cold/Thought I'd let you know...My life glitters and shines/My heart is star-spangled cold/If only I could have/One night in your arms/Then I'll have it all/Guess I'll buy me a castle in a country spot... ("One Night In Your Arms", Drugstore).

Isabel Monteiro sumiu. Alguém reparou? Alguém se lembra dela? Alguém sabe que ela é brasileira, se mandou para a Inglaterra há anos e foi (é?) vocalista do Drugstore? Alguém se tocou de que Isabel Monteiro fez bonito e mandou bem lá fora muito antes do que a molecada do chatinho Cansei de Ser Sexy? Alguém percebeu que a frágil Isabel Monteiro nada tinha de sexy, nem de poser, nem da arrogância indie brazuca? Alguém tem noção de que Isabel Monteiro era tão verdadeira e autêntica que até Thom Yorke topou acompanhar sua voz em uma canção do Drugstore? Alguém já prestou atenção nas letras que Isabel Monteiro compôs para o Drugstore? Alguém já ouviu "Say Hello" e se emocionou? Alguém acha que o timbre glacial da voz de Isabel Monteiro maravilhava porque era tristeza pura? Alguém sentia pena dela?
Ou só eu?
"The Cold Girl" é escultura linda do francês Jean-Antoine Houdon. Viveu, morreu e não conheceu Isabel Monteiro. Não soube, mas a menina encolhida é ela.

Monday, September 18, 2006

Quando a Arte vira Rock, Parte XXVIII





Oskar Kokoschka, Self Portrait, e Lou Reed, ex-vocalista do Velvet Underground.

Wednesday, September 13, 2006

Quando a Arte vira Rock, Parte XXVII



"Napoleão Bonaparte", de Antoine-Jean Gros, e Christopher Edwards, baixista do Kasabian.

Saturday, September 09, 2006

Camille Claudel, PJ Harvey e Céline Curiol






Oh love, you were a sickly child/And how the wind knocked you down/Put on your spurs, swagger around/In the desperate kingdom of love/Holy water cannot help you now/Your mysterious eyes cannot help you/Selling your reason will not bring you through/The desperate kingdom of love/There's another who looks from behind your eyes/I learn from you how to hide/From the desperate kingdom of love/At the end of this burning world/You'll stand proud, face upheld/And I'll follow you, into Heaven or Hell/And I'll become, as a girl/In the desperate kingdom of love ("The Desperate King Of Love", PJ Harvey).
Camille Claudel nasceu em 1864, nos arredores de Paris. Família burguesa, cresceu desprezada pela mãe, invejada pela irmã mas incentivada pelo pai, que desde cedo notou sua sensibilidade artística. Ainda adolescente, Camille já aproveitava a abundância de argila caseira e um forninho para moldar esculturas admiráveis. Foi autodidata até mudar-se para Paris, onde, aos dezenove anos, foi recomendada para ser discípula do consagrado Auguste Rodin. Rodin, quarenta e três anos, foi seu catalisador. Graças a ele, Camille ganhou técnica, afirmou seu estilo e engrandeceu sua obra. Graças a ele, Camille amou e o amor conduziu suas mãos na criação de imagens apaixonantes em barro e bronze. Graças a ela, Rodin foi tocado por um sentimento de admiração e paixão até então não experimentado em seu casamento. Graças a ela, Rodin passou a esculpir não mais somente com as mãos, mas principalmente com o coração. Amantes e juntos, influenciaram-se mutuamente, concebendo obras magistrais e por vezes complementares, verdadeiros reflexos dos sentimentos que compartilhavam. Mas os anos passaram. Camille, moça ousada para os padrões da época, lutava por reconhecimento. Em sua arte - campo dominado pelos homens - e em sua vida pessoal. Vivia à sombra de Rodin, que não a queria como companheira oficial. Desiludida e ferida, Camille se afastou do ex-mestre. A mágoa tomou a forma de ódio. A ausência detonou a paranóia. Camille foi internada pela família, altiva e envergonhada, em asilo para doentes mentais. Praticamente esquecida, entregou-se à prostração e apatia. Após trinta anos de clausura, em 1943 morreu como viveu e sonhou: só.
Céline Curiol. Francesa de Lyon, trinta anos de idade. Escritora e jornalista, lançou ano passado seu primeiro livro, "Voix Sans Issue" ("Voz Sem Saída", que acaba de ser publicado por aqui, para a felicidade geral da nação). Jovem, como Camille Claudel foi um dia, a francesa domina com mão firme a arte que escolheu. Como Camille Claudel. Escrita original e cheia de estilo para tecer um enredo demasiadamente comum: o comportamento, as percepções, os enganos e os efeitos psicológicos sofridos por uma garota que não consegue lidar com a rejeição. A história é narrada na terceira pessoa. O nome da protagonista nunca é revelado. Certamente, poderia ser Camille.
Polly Jean Harvey, inglesa. Também na faixa dos trinta anos. Também incentivada pelo pai, que desde cedo notou que a adolescente magrelinha e tímida guardava dentro de si imenso talento para a arte. No caso, música. Como Camille, autodidata. Mãos ágeis - mas para a guitarra - voz para conquistar os céticos e alcançar o merecido reconhecimento. E, acima de tudo, criatividade. Criatividade para verter humilhação, rejeição e decepção em letras e melodias impressionantes.
Cada música, uma história possivelmente autobiográfica. Ou a história de uma personagem, uma Catherine, Elise ou Angelene marcada pelo Desamor. Certamente, poderia também haver uma Camille. Ou uma Céline.
Escultura, Literatura, Rock. Artes diversas, três meninas geniais que não se encontraram. Mas que sem dúvida um dia desarmaram o coração e ofereceram sentimentos a alguém, sentimentos recusados, derramados e talvez evaporados pelo esquecimento. A Arte fica.

Quando a Arte vira Rock, Parte XXVI



"La petite châtelaine", de Camille Claudel, e Nina Persson, vocalista do "Cardigans".

Wednesday, September 06, 2006

Folhateen

Muito obrigada a todo mundo que mandou mensagens simpáticas comentando a matéria do Folhateen e esse bloguinho. Fiquei muito feliz!
Beijos
Ana

Monday, September 04, 2006

Quando a Arte vira Rock, Parte XXV



Paul Simonon, baixista do The Clash, e "Cain murders Abel", de Odilon Redon.