Sunday, April 29, 2007

Quando a Arte vira Rock, Parte LXXIII


Pintura de Renoir e Björk, ex-vocalista do Sugarcubes.

Saturday, April 28, 2007

Quando a Arte vira Rock, Parte LXXII



Parmigianino, Self-Portrait, e Win Butler, vocalista do Arcade Fire.

Tuesday, April 24, 2007

Quando a Arte vira Rock, Parte LXXI





"Phénix", de Charles René de Paul de Saint-Marceaux, e Mick Jagger.

Saturday, April 21, 2007

Quando a Arte vira Rock, Parte LXX



"Napoleão", de Antoine Chaudet, e Ricky Wilson, vocalista do Kaiser Chiefs.

Monday, April 16, 2007

Quando a Arte vira Rock, Parte LXIX



"Il Condottieri", de Antonello da Messina e Dee Dee Ramone, baixista do Ramones.

Wednesday, April 11, 2007

Quando a Arte vira Rock, Parte LXVIII



"Sandra", de Frank Auerbach, e Mira Aroyo, vocalista do Ladytron.

Monday, April 09, 2007

Irã pop & rock





Já imaginou se você fosse preso porque...foi flagrado dançando a última música do LCD Soundsystem em uma festinha? Já pensou se você fosse punido com...chicotadas no lombo, em público, só por ter se atrevido a...tocar guitarra em uma banda punk? Já cogitou ter que pagar uma multa altíssima para escapar do xadrez por causa....do tênis All Star e da camiseta do Nirvana que você inocentemente vestiu para dar um pulo até a padaria?
O Irã não quer conversa. Depois de manter em cativeiro marinheiros britânicos e irritar o governo inglês, hoje o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad deu uma banana para a ONU e avisou que sim, vai levar adiante o programa nuclear do país. Ai. Se os Estados Unidos um dia inventaram uma boa desculpa para pulverizar o Iraque....pelo jeito não vão precisar de muita criatividade para justificar uma visitinha ao Irã. Coitados dos iranianos! Há dois mil e quinhentos anos tomam na cabeça, desde os tempos em que a antiga Pérsia sofria nas mãos de seus imperadores. No século VII, invasão árabe. Século XII, os mongóis. Já no século XIX, o território desperta a atenção da Rússia e Inglaterra. Descoberta do petróleo, Primeira Guerra Mundial....e os ingleses começam a meter o bedelho na economia do país que, em 1925, passa a ser oficialmente chamado de Irã. Após a Segunda Guerra Mundial, quem dá as cartas são os EUA. Mas em 1979 uma revolução de esquerda derrubou o xá que contava com apoio americano...e o regime xiita se instala no poder. Um pouco mais tarde, guerra Irã-Iraque.
Essas informações sobre o calvário iraniano eu não tirei dos jornais. Tem interesse em saber e entender o que rola hoje no Irã? Então, leia "Persépolis"! História em quadrinhos! São quatro livrinhos (todos publicados aqui, pela Companhia das Letras), escritos e ilustrados por uma jovem iraniana que morou em Teerã, Marjane Satrapi. Ela era criança quando os fundamentalistas islâmicos derrubaram o antigo regime. Filha de pais politizados e moderninhos, parente de rebeldes revolucionários, ela resume a história do Irã de forma simples, acompanhada por desenhos em preto-e-branco, quase infantis e muito comoventes. Mas "Persépolis" não é só isso. Ao longo dos quatro livros, Marjane vai crescendo. E explicando como é ser adolescente, curtir música pop e tentar assimilar a cultura ocidental em um país onde o rock foi oficialmente declarado imoral. Adolescente, Marjane cobria a cabeça com o véu para sair em público. Em casa, pendurava fotos do Iron Maiden na parede do seu quartinho. Já mocinha, foi estudar em Viena, virou punk, traficante de drogas...até retornar a Teerã, perdida e deslocada no meio de um way of life muito diferente da liberdade experimentada na Europa.
Os quadrinhos de Marjane, que hoje vive em Paris e fez sucesso com "Persépolis" (história que, no cinema, vai virar animação), também denunciam a truculência dos agentes do governo: no Irã, bebidas, festas, não têm vez. As baladas são clandestinas e a moçada coloca em perigo a vida para se reunir, dançar, beber, chavecar.
Shows de rock em Teerã? No way. Proibidos, o que não impede que a molecada dê de ombros e descumpra as normas. Dá só uma olhada nessa matéria do New York Times que o G1, site de notícias da Globo, traduziu: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL16714-7085,00.html. Fala sobre uma banda de moleques iranianos, a Hypernova (na fotinho), que se apresenta às escondidas nos porões de Teerã e arrisca a pele (literalmente!) por amor à música.
Emocionante, né! Mas triste também. Afinal, a gente vive em um país onde tudo pode, até música porcaria que é tocada à exaustão, sem castigo algum (Caetano Veloso nunca foi para o pau-de-arara por cantar "Leãozinho". Mundo injusto!). O futuro do Irã é sombrio, como foi o seu passado. Resta então torcer pela corajosa moçada iraniana. E se você tem banda, arranha uma guitarra, bateria ou baixo....melhor, pelo menos por enquanto, deixar Teerã de fora da sua próxima turnê. Concorda comigo, Romani?

Tuesday, April 03, 2007

Quando a Arte vira Rock, Parte LXVII



Nasta Rojc, Self-Portrait, e Sam Endicott, vocalista do Bravery.